terça-feira, 30 de novembro de 2010

INGÊNUA ALMA


Jorra adrenalina
Vasos injetados
Na face corada
De natural carmim
Do sangue ejetado
Em puro rubor
Na breve loucura
De sentir no beijo
A prova do amor
Do meu desejo
De ingênua alma
Que espera nua
Em eterna calma
Amar com fúria
E que eu possua
Inteira, a alma tua

4 comentários:

  1. Bom dia, Celêdian!
    que bela foto essa sua, muito bem feita, meus parabéns à pessoa que a fez. E para uma boa imagem, um poema encantador em ritmo e sonoridades. Nele vc dispôs, com a maestria que lhe é peculiar, os antagonismos de ingenuidade e sensualidade. Muito original, minha cara poetisa! e as rimas ricas (nua, tua e fúria) adornam com perfeição esse seu belo texto. Minha admiração de sempre, querida amiga. Obrigado pelos generosos comentários às minhas singelas letras.
    Um grande abraço.
    André

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  2. Querida amiga:

    Que bom te reencontrar, depois de algum tempo de ausências recíprocas... a vida nos cobra um preço tão alto , não é mesmo ??
    E retornas com versos intensos - nudez de alma - ânsia por roupagem de vida . Beijos sulinos !

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  3. Que este pulsar não pare nunca. Mesmo depois do amor realizado, ele será sempre necessário para manter aquela incandescência , ardor, quentura da alma e do corpo.

    Que lindo, minha amiga! Meu abraço. Paz e bem.

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  4. "Fiat Voluntas Tua", faça-se conforme a vontade do teu inquieto e intenso coração! Mais beijos do amigo praiano.

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