terça-feira, 20 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO ARDENTIA




APRESENTAÇÃO

A obra Ardentia é do começo ao fim um convite à elevação do pensamento ao mais alvissareiro caminho, o qual pode nos conduzir à consciência de sermos e estarmos inseridos no mundo, com o único objetivo de sermos felizes, encontrando a harmonia entre nós e o meio. O poeta Claudio Santos, tem a característica marcante de manter o altruísmo em uma linha constante, enlevando os sentimentos e envolvendo o leitor com o seu contagiante positivismo. Traz em seu estilo inusitado, a peculiaridade de produzir sonoridade, intensidade, arrebatamento, traduzindo-se palavras e versos em mais pura emoção. A sua obra é também a representação de sua trajetória na vida, experiências vividas, sonhos, desejos, anseios, que se concretizam com a superação, na alegria de “Ter morrido homem e renascido poeta...“.

Já no início em, Vá com Deus, percebe-se a sua firmeza e as suas certezas, que vão se fortalecendo a cada poema. Na exaltação da poesia como o pilar de sustentação de suas emoções, deixa extravasar da alma o alimento que dá a si próprio e com o qual se sustenta, “Só consigo entender a vida, através da inconfundível melodia, da poesia!” e que igualmente serve de alimento ao seu leitor, “Todo o meu ser pulsa essa meta: servir de seta, para quem na vida resolveu se voltar para a subida”. Inspira-se na simplicidade das coisas, na magnitude da natureza, na intimidade da alma e faz de cada verso um canto, que brota naturalmente das suas convicções, “Em algum momento, a mente desembaça...O sol interior volta a falar mais alto...”. Emociona-se e emociona-nos grandemente, com calma prega esperança, “Simples assim, não existe fim, apenas, transformação!” Com tranquilidade, demonstra confiança no seu caminhar rumo ao seu alvo maior, o de compartilhar o positivo, o construtivo, o evolutivo, “Meu sonho é abrangente. Abraça toda a gente...”. Sabe que metamorfoseando sempre, nasce, cresce, morre, renasce e se agiganta. Com a mesma firmeza e lucidez grita a injustiça, repreende a insensatez, “Sem os, absurdamente badalados, vilões, sem, os malfadados grilhões, o mundo será melhor!”. Sem perder de vista a sua espontaneidade, fala de suas paixões com naturalidade, “A paixão, deixa-nos mais pulsantes, mais vivos, em múltiplos sentidos”. Com a percepção dos sentidos apurada para a criação, vê maravilhado e transforma em poesia, o nascer de um dia especial na beleza das flores, na simplicidade das atitudes dos animais, na magia celestial, no brilho das manhãs douradas de sol, e como a um jardineiro, planta, aduba, rega e cuida do que lhe é caro na vida, o sabor de sentir e passar emoção.

E é assim que a leitura do livro de Cláudio Poeta, que nasceu de seu dom natural para a poesia, nos transporta à emoção, “ Esbanjando harmonia, dentro de sua sinfonia, plena de ardentia!

Diante de tão vasta criação poética, arremato com toda a minha admiração, que o leitor certamente encontrará na oportunidade de ler, Ardentia, o prazer inenarrável de desfrutar de momentos ímpares de deleite com a autêntica poesia.

Honrada e emocionada, agradeço pela oportunidade de apresentar tão bela obra.

Celêdian Assis de Sousa



Para adquirir o livro clique em: http://perse.doneit.com.br/Paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=754

domingo, 4 de setembro de 2011

POETAMIGO

Hortênsias - Piracema 2011 - Foto por Celêdian

Compor um soneto para um exímio poeta,
requer destreza e extrema habilidade,
hoje, os versos exatos não são minha meta,
são apenas mimos, para o amigo de verdade.

Do poeta, conheço sua postura correta.
Do amigo, a alma bela, amabilidade.
Ora! Como agraciar a parte mais dileta,
se, fundem-se na mais perfeita unicidade?

Quisera eu saber das notas musicais,
em afinado tom compor-lhe uma ode
e declamar-lhe alto, como nos recitais,

a alegria de sentir a vida que em ti eclode,
no que setembro trouxe em distintos rituais,
ares primaveris e a gênese de grande dote.




Nota: uma homenagem ao meu querido amigo André Bessa, pela passagem de seu aniversário.