quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NATURAL(IDADE) (poema 4)

Do álbum de fotos de Jones Poa- RS

TEMP(O)RALIDADE e ABSTRAÇÕES

Série de poemetos meus inspirados na obra de Jones A. dos Santos, psicólogo, psicoterapeuta e segundo palavras dele, experimentador das artes ( escultura, pintura, escrita e fotografia ), Porto Alegre - RS – Brasil. http://ensaiosjones.blogspot.com/ e http://jonespoa.blogspot.com

NATURAL(IDADE)

Tempo, intempéries

metamorfose

contraste de vida verde

e rugas enegrecidas

pintas, nevos, sardas

superficialmente marcada

ainda guarda, um tom dourado

tal como peles surradas de gente

os brilhos únicos da senescência


Por Celêdian Assis - 03/10/11

domingo, 23 de outubro de 2011

ABRAÇO (Poema 3)

Aquarela "Abraço" do artista Jones Poa - RS

TEMP(O)RALIDADE e ABSTRAÇÕES

Série de poemetos meus, inspirados na obra de Jones A. dos Santos, psicólogo, psicoterapeuta e segundo palavras dele, experimentador das artes ( escultura, pintura, escrita e fotografia ), Porto Alegre - RS – Brasil. http://ensaiosjones.blogspot.com/ e http://jonespoa.blogspot.com

ABRAÇO

Aninhadas as formas,

contornos aconchegados,

no olho mágico,

de olhar terno,

vislumbro afetos,

nas nuances suaves,

da carícia de um abraço


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ANOITECER NO LAGO (Poema 2)

Anoitecer no lago - fotografia do álbum de Jones Poa

TEMP(O)RALIDADE) e ABSTRAÇÕES

Série de poemetos inspirados na obra de Jones A. dos Santos, psicólogo, psicoterapeuta e segundo palavras dele, experimentador das artes ( escultura, pintura, escrita e fotografia ), Porto Alegre - RS – Brasil. http://ensaiosjones.blogspot.com/ e http://jonespoa.blogspot.com

ANOITECER NO LAGO

Pairam na lâmina d'água,

cisnes, reflexos e cores,

espelhando a leveza,

do dia que definha langue,

exaurindo os últimos fios dourados,

legando à noite, lugar,

para que ela ainda tímida,

lance os primeiros fios de prata

e aos olhos do homem,

restitua a paz, harmonia,

que se refratam na alma.

por Celêdian Assis, quinta, 29 de setembro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

FLORES MORTAS CHEIAS DE VIDA (Poema 1)

Fotografia de Jones Poa - flores de jacarandá espalhadas pelo vento nas calçadas de Porto Alegre – RS - Brasil

TEMPO(ORALIDADE) e ABSTRAÇÕES

Série de poemas inspirados na obra de Jones A. dos Santos, psicólogo, psicoterapeuta e segundo palavras dele, experimentador das artes ( escultura, pintura, escrita e fotografia ), Porto Alegre - RS – Brasil. http://ensaiosjones.blogspot.com/ e http://jonespoa.blogspot.com

Ao amigo Jones Poa, o meu agradecimento por disponibilizar seu belíssimo acervo de fotografias e aquarelas, que traz em cada uma delas a manifestação da vida, nas suas mais inusitadas formas. Obrigada meu amigo Jones.

FLORES MORTAS CHEIAS DE VIDA

As flores de jacarandá,

como que desmaiadas na calçada,

atapetando-a e indefesas,

sustentando apenas a própria leveza,

deixam-se levar ao sabor do vento,

para exalar seus perfumes,

pintando de suaves cores,

caminhos por onde,

olhares sutis desfilam

e inebriados todos os sentidos,

extasiam-se pela beleza,

das já mortas flores,

que ainda assim insistem,

em dar vida às nossas emoções.

(por Celêdian Assis)

sexta, 16 de setembro de 2011