domingo, 15 de maio de 2011

EDIFICAÇÃO

Piracema - maio 2o11 - foto por Celêdian

Arquitetada a obra
Terreno preparado
Recebe o alicerce
Superpostos tijolos
Erguem-se paredes fortes
Construção, edifício
Grávida de ideias
Preparada a pena
Alicerce de emoção
Sobrepostas palavras
Erguem-se versos intensos
Edificação, poesia

9 comentários:

  1. Esta analogia da arquitetura com a edificação poética é uma maravilha, minha amiga! Abraço grande. paz e bem.

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  2. Muit lindo e pra completar a poesia, a ave posa na construção...LINDO! beijs,um lindo dia ,chica

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  3. A arquitetura do versos na construção gradativa consolidando a inspiração onde moram meus sonhos,onde conivivo com meu mundo concebido.Brilhou amiga e inspirou.Sempre minha admiração terna.Abraço mineiro de flor.Bju de luz nos seus dias amiga.

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  4. E dessa gravidez, sempre brotam belos e fortes filhotes, descendentes dessa sua sutileza de alma e mente, desse vigor de tua pena.

    E creio que hoje, existem duas poesias. A escrita, tão fantástica como sempre foram as outras, e a visual, na foto, onde esse teu maravilhoso olhar de fotógrafa alinhavou outros versos, com a ave imponente e soberana, arisca porém segura de si, campanando sobre a construção. Se observarmos seu olhar, ele se perde para o infinito, e s paredes que levantamos, para ela pouco importam. O que vale mesmo é o alicerce firme sob suas patas.

    Belíssimo, minha amiga.

    Celêdian, minha querida amiga, meus parabéns, e um grande abraço a ti.

    Marcio

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  5. Olá,
    Li sua poesia imaginando a colocação de cada tijolo na construção da casa com seu olhar poético.
    Meu abraço.

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  6. Um texto edificante amiga!
    Este texto me faz lembrar seu lindo poema anterior (Garimpagem) onde peneiramos relíquias!
    Deixo-te aqui minha admiração de sempre!
    Lembrancas...

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  7. Boa tarde.
    Essa construção edifica-se sobre o alicerce de sonhos, dores, amores...

    Um grande abraço.
    Maria Auxiliadora (Amapola)

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  8. Uma bela construção de palavras, querida Celêdian, às quais se associam sentidos outros, a sublimação mesmo da substância, da matéria. Aqui vejo surgir uma metalinguagem subjacente nas analogias do visto e do que não se vê, na concepção que se faz de forma vertical pela agregação de palavras, tijolos, versos, paredes e alicerces, significados. O nosso olho lê de cima para baixo, a casa cresce de baixo para cima.

    Excelente texto, querida amiga, a minha admiração pelas suas letras edifica-se mais a cada texto seu que leio. Um forte abraço, meu carinho.

    André

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  9. Tijolo por tijolo, a argamassa vital para a estrutura de nossa identidade como Ser Humano é a arte. E a poesia é parte integrante dos ingredientes dessa massa tão adesiva e enobrecedora da alma humana! Mais beijos do amigo Jorge, sofrendo com o gradual congelamento da Guanabara, brrrrr....

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