sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

RESSURGE




Qual dom, qual tom imprimira
Em versos, quartetos e tercetos,
Imitando a arte dos sonetos,
Ressurreição conseguira

Como a Fênix, das cinzas renascida
Do recôndito de seu ser, acorda a alma
Da mulher, da mãe, da eterna calma
Por tempo dormente, esquecida

Ei-la que surge, tímida e lentamente...
Das trevas da literatura, despertada
A luz de um poeta inspirou-lhe a mente

Do ego saciado, pelo elogio
Da lembrança dos tempos idos
Veio o poeta, acendeu-lhe o pavio.

Um comentário:

  1. Tenho comigo, que a missão dos poetas é mesmo acender as pessoas. Lindo soneto! Parabéns - Abração

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