Imagem GoogleNas minas garimpo
Intransigentes saudades
De escavadas lembranças
Brilhantes na mente
D’ouro e diamantes
Incrustados nas rochas
Das adolescentes memórias
Na bateia diviso
Das ricas pedras, apuro
O cerne, a essência
Essencialmente, gema
Da terra bruta, o prolixo
Saldo de incertezas
Da breve proeza
Projetada em vida
Eu me lembrei do poema Profissão de Fé , do Bilac. Ele compara o poeta ao ourives e aqui eu acho que você entrou com um complemento essencial nessa construção : precisa do elemento garimpeiro para completar a saga poética. Sempre associo o ato da criação literária com a garimpagem e a lapidação. (viagem minha, rsrs). Adorei, querida! Meu abraço. Paz e bem.
ResponderExcluirTu garimpas palavras pra poetar...e encantar!
ResponderExcluirLindo isso aqui! beijos,tudo de bom,chica
Lindo e em particular, saudoso!
ResponderExcluirFez-me lembrar um apontamento de uma pessoa muito querida ....
Garimpando sonhos.
Deussssssssssssssskiajude
Beijo
Tatto
Sempre que lia(leio) suas inspirações pelo Recanto me vem sempre a palavra garimpagem e no fundo desta sua bateia,vem este brilho dourado que faz alegria e exuberancia de suas poesias.Minas de pedras e serras e rios,nos sonhos do caçador de pedras preciosas vem a poesia e o coloca na forma maravilhosa.Lindo demais Celedian.Voce é a garimpeira dos mais lindos poemas.Meu abraço de paz e admiração.
ResponderExcluirBju de luz nos seus dias.
E quantas vezes esse saldo é enfadonho, não é? Mas, mesmo assim, ele é resultante dessa nossa busca infinda do viver, do ter, do querer e do poder. E quando nos damos conta de que tudo isso é vago demais, as lembranças, as boas, ficam em menor número, tal qual migalhas de ouro em montanhas de terra.
ResponderExcluirCelêdian, querida amiga, Poetiza maior.
A reflexão que você buscou nesse texto é algo exuberante, e necessária para todo aquele que quer extrair um mínimo de seiva de sua própria essência. Quantas vezes fazemos uma análise de tudo o que há de bom em nossas memórias, e não achamos nada? E o segredo está bem aí, nessa garimpagem, seja nas lembranças ou nas saudades.
Sei te dizer que respirei a essência desses versos agora, e fiz deles meu regozijo. Fantástico, minha amiga.
Abraços, Celêdian. Lindo dia pra ti.
Marcio
Moça querida, quanta poesia.
ResponderExcluirE que gosto de beleza ela trás.
Uma beleza de palavras bem (ditas), por dedos saudosos.
Beijinho linda.
Fernanda
Caledian,
ResponderExcluirGostei muito de seu "Garimpagem", um belo poema que fala, segundo interpreto, de bons momentos vividos, com lembranças claras, e de uma busca de outros momentos, que ainda não fazem parte das lembranças, que estão adormecidos, mas que deveriam ser lembrados.
Abraços,
Pedro.
Boa tarde Celêdian!
ResponderExcluirMuitos de nós "garimpamos" nestas Intransigentes saudades...
Um lindo e muito saudoso texto você nos deixa aqui!
Meu carinho e admiração de sempre!
saudades...
E quantas vezes esse saldo é enfadonho, não é? Mas, mesmo assim, ele é resultante dessa nossa busca infinda do viver, do ter, do querer e do poder. E quando nos damos conta de que tudo isso é vago demais, as lembranças, as boas, ficam em menor número, tal qual migalhas de ouro em montanhas de terra.
ResponderExcluirCelêdian, querida amiga, Poetiza maior.
A reflexão que você buscou nesse texto é algo exuberante, e necessária para todo aquele que quer extrair um mínimo de seiva de sua própria essência. Quantas vezes fazemos uma análise de tudo o que há de bom em nossas memórias, e não achamos nada? E o segredo está bem aí, nessa garimpagem, seja nas lembranças ou nas saudades.
Sei te dizer que respirei a essência desses versos agora, e fiz deles meu regozijo. Fantástico, minha amiga.
Abraços, Celêdian. Lindo dia pra ti.
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Celêdian, quero agradecer a ti por ter feito backup de seus comentários, e me propiciar a re-publicação deste acima. Com certeza, um dos coemntários que mais me apeteceu ter feito nessas minhas andanças pela blogosfera.
Grato, minha querida amiga. E um lindo fim de semana pra ti.
Marcio
GARIMPANDO EMOÇÕES,A POESIA RESULTA COMO A JÓIA MAIS PRECIOSA.
ResponderExcluirBJS SULINOS
Sensitiva, você.
ResponderExcluirSenti o mercúrio escorrer entre meus dedos, pois que teus versos nos faz imergir para querer pegar a preciosidade de teus versos.
Parabéns!
Abç
Eu já tinha lido e comentado este seu belo texto!
ResponderExcluirInfelizmente acredito que alguns dos nossos comentários foram excluídos com a manutenção do blogger dois dias passados!
Refriso aqui o anterior comentário onde acredito que muitos de nós garimpamos nestas Intransigentes saudades....
Uma linda e iluminada tarde!
Lembranças.
Minha querida Celêdian, perdoe-me a ausência das letras e dos comentários. Sempre que posso eu passo aqui para lhe ler, a falta de tempo desses dias, porém, nem sempre favoriza deixar um comentário à altura dos seus irretocáveis textos. Como este, por exemplo.
ResponderExcluirTexto de mineira, sem sombra de dúvida! texto de quem conhece e sabe do que fala: a garimpagem. Com heranças atávicas não se brinca, é coisa muito séria, e eu sei disso. Os paralelos da labuta em si com as escolhas da vida, a separação do ouro da pirita, a esmeralda do vidro esverdeado sem valor, o labor em separar a matéria preciosa da ganga impura, esses paralelos todos estão nesses versos seus, prenhes de sabedoria e beleza. A poesia inteira é uma gema.
E esse quarteto final, querida amiga, é para ser emoldurado e lido todos os dias. Perdoe-me o infeliz trocadilho, mas eu direi que ele é... lapidar!
Eu lhe saúdo, querida Celêdian, grande poetisa, é mais que um prazer vir aqui haurir de seus versos, é alimento. Uma bela semana para vc, minha amiga, meu forte abraço, meu carinho.
André
A garimpeira da mais legítima poesia, toda feita de estilo e emoção, Celêdian Assis.
ResponderExcluirGARIMPAR SONHOS
ResponderExcluirGARIMPAR O OURO
GARIMPAR A PROPRIA ALMA
NA PUREZA DO OLHAR
É ASSIM A VIDA DESSES HEROIS
QUE PASSAM A VIDA, A GARIMPAR