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A ave gigante dispara
Numa garbosa correria
Atrai um olhar atento
A Ema não está só
Traz consigo a menina
Montada serenamente
Observa encantado o homem
A imagem do seu sonho
Da calmaria, da paz, do sossego
Tenta chamá-la para perto
Atraindo-a com a força
De um desejo contido
Vem a ema e a menina
Aproximam-se, quase ao alcance
E de súbito, se ausentam
A ema alça um vôo tão alto
Levando para longe a menina
Enquanto corria ao longe
Era real, mas de sobressalto
Quando voa a ema tão perto
Vem a verdade à tona
Que as emas não voam
É sonho, apenas assalto
Na mente, desejo que inverto
A menina que voa ao longe
Apenas seria uma outra
Que em meu coração exalto.
O Senhor Ema, sonho alheio. Emas não voam, emas não sonham, mas sonhar nunca é alheio, sonhos serão sempre sonhos? o tempo dirá...
ResponderExcluirFico encantado com tua poesia, já te falei várias vezes o quanto gosto de sua singeleza.
Sempre, sempre meninas... voadoras... sonhadoras... sonhar sempre. Que jamais percamos essa capacidade, que é o alimento de nossas almas e inspirações.
ResponderExcluirEmas voam, elefantes voam.. se quiseres eles voarão.
Com grade admiração e simpatia.
Abraços igual ao da sua poesia.
É mesmo verdade que se quisermos, faremos voar elefantes e eles se tornarão tão leves, que alçarão voos inimagináveis. Meninas seremos sempre se as eternizarmos dentro de nós.
ResponderExcluirObrigada pelo muito amável comentário.
Retribuo o abraço, com a mesma admiração.
Volte sempre que quiser.
Celêdian
Hermann, obrigada por apreciar a minha poesia e sua amabilidade ao comentá-las.
ResponderExcluirUm abraço,
Celêdian