sábado, 11 de dezembro de 2010
ELUCIDAÇÕES
Como riacho de águas límpidas, de pedras enlameadas de limo,
Fazendo-se caminho de escorrer e de escorregar – a vida faz-se,
Trilha estreita, alcatifa, com pedras lodosas ocultas, que tropeço,
Às vezes caio, machuca-me a queda, levanto, refaço-me e sigo.
Ainda que cambaleante tal bêbada, com as minhas incoerências,
Vejo na liquidez da água, a efemeridade do tempo e esvaindo-se,
No vão da superfície, esconde das pedras, o mais sutil propósito:
Necessárias pausas, aprendizados para nossa alma bruta lapidar.
No afã de apurar as escolhas, entre meandros, busco onde pisar,
Vislumbro nas pedras lodosas, não obstáculos, tão somente rumos,
Para o meu ser, como água do riacho, fluir mansamente e deixar,
Incidir-se os raios de luz e de reflexos puros, minh’alma iluminar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
E assim aprendemos a sempre vislumbrar o caminho com um cuidado a mais. Se caímos na beira, aprendemos que mais para frente, as pedras lodosas podem ser traiçoeiras.
ResponderExcluirE nesse eterno aprendizado, nos curvamos à vida e tentamos vivê-la da melhor forma possível.
Belíssima reflexão, Celêdian.
É, Celêdian, estive passeando um pouco por aqui...
ResponderExcluirNão sei o que apreciar mais...seus textos ou estas imagens por você capturadas...
Parabém amiga!
Um lindo dia!
Meu carinho...